sábado, fevereiro 17, 2007

NOVOS PAÍSES SE DESTACAM NOS CENÁRIOS DO MUNDO

Em vários períodos as nações vão construindo suas participações nos cenários do mundo. No passado, como agora, cada povo tem uma contribuição a dar e um conceito a construir. Do passado ainda convivemos, arqueologicamente, com a exuberância das civilizações egípcia, chinesa, grega, romana e até a asteca. Sabe-se que a maior pirâmide do mundo está no México, outrora território da civilização asteca.

A saga das nações deságua, nestes dois últimos séculos, nas chamadas nações européias colonizadoras. Inclue também os colonizados de sucesso, como os Estados Unidos, Austrália e Canadá, por exemplos. Numa trajetória temporal mais ampla, percebe-se países que em certas épocas já foram importantes e que em outras épocas conheceram a pobreza e o ostracismo.

Em limiar do século 21 a Índia tenta reverter anos de pobreza e reconstruir a sociedade próspera de 4000 anos atrás. Conta com a absorção, a criação, o uso e a venda de novas tecnologias por parte de sua elite ainda pequena, porém muito empreendedora. Esta elite quer arrastar consigo milhões e milhões de indianos, educando-os, modernizando-os e, principalmente, melhorando suas qualidades de vidas.

A China cresce num ritmo acelerado há mais de quinze anos. Não se percebia, mas os chineses vinham dobrando seu produto nacional a cada cinco anos. É um ritmo alucinante que tirou da pobreza de US$1,00 / dia mais de 150 milhões de chineses nos últimos oito anos. Restam apenas 25 milhões de chineses com renda igual ou abaixo de US$30,00 / mês. Nesse ritmo de crescimento a China começa a desbancar a Alemanha como a terceira maior economia do planeta. Em 2006 sua produção atingiu US$2,69 trilhões. Os prognósticos acenam que em 2040 será a maior economia do mundo, superando os EUA, conforme o Banco de Investimentos Goldman Sachs. A China já produz quase 17% da riqueza mundial. O país quer reviver seu mito da época da idade média e do início do século 19, quando chegou a produzir 35% da riqueza do mundo.

Embora fugaz, no início do século 20 o Brasil conheceu, com a borracha, um surto incomum de renda. A moeda nacional se rivalizava com as principais moedas estrangeiras e foi o suporte para finalizar a ocupação nacional da região amazônica. Mas não investimos na tecnologia da produção de borracha, de forma que a saída de algumas mudas de seringueira, levadas pela Inglaterra para a Ásia, mudou o que seria um curso favorável de nossa história. Melhores técnicas produtivas, aumento da produtividade e melhoria da produção asiática desbancaram o Brasil. Hoje o país quer aproveitar aquela amarga experiência e fazer valer seu peso em conhecimento e produção de biocombustíveis. Estamos investindo na tecnologia de produção de álcool e de biodiesel e estamos nos apresentando para o mundo como uma solução em energia renovável e não poluente. Podemos ser o maior produtor de petróleo verde, gerando renda e boa qualidade de vida para a população brasileira. Estamos construindo o cenário atual sendo muito mais cuidadosos e mais atentos.

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