UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
Filipe Oliveira Rocha
Izanildes de Sousa Almeida
Maicon Bruce Souza Veiga
Vitor Moura Iglesias
Armazenagem de Materiais
Uma introdução da sua importância, de seus critérios, sistemas e equipamentos utilizados
Salvador
2010
FILIPE OLIVEIRA ROCHA
IZANILDES DE SOUSA ALMEIDA
MAICON DE SOUZA VEIGA
VITOR MOURA IGLESIAS
Armazenagem de Materiais
Uma introdução da sua importância, de seus critérios, sistemas e equipamentos utilizados
|
Salvador
2010
SUMÁRIO
1 ARMAZENAGEM.............................................................................................6
1.2 Objetivos da Armazenagem...........................................................................7
1.3 Vantagens da Armazenagem........................................................................9
1.4 Desvantagens da Armazenagem.................................................................10
1.5 Tipos de Almoxarifados ou Estoques..........................................................11
1.5.1 Almoxarifado de Matérias-prima...............................................................11
1.5.2 Almoxarifado de Materiais Auxiliares........................................................11
1.5.3 Almoxarifado Intermediário ou de Semiacabados....................................11
1.5.4 Almoxarifado de Manutenção...................................................................12
1.5.5 Almoxarifado de Produtos Acabados........................................................12
2 IMPORTÂNCIA DA ARMAZENAGEM............................................................12
2.1 O Layout......................................................................................................12
2.1.1 Objetivos do Layout de um Armazém.......................................................13
2.1.2 Aplicabilidade do Layout nos Depósitos ..................................................14
2.1.2.1 Espaçamento entre Colunas..................................................................15
2.1.2.2. Dimensionamento e Posicionamento de Corredores...........................15
2.1.2.3 Portas de Acesso...................................................................................17
2.1.2.4 Prateleiras e Estruturas.........................................................................17
3 OS CRITÉRIOS DE ARMAZENAGEM..........................................................19
3.1 Armazenagem em Função de Prioridades..................................................19
3.1.1 Armazenagem por Agrupamento..............................................................19
3.1.2 Armazenagem por Tamanhos, Peso e Característica do Material...........20
3.1.3 Armazenagem por Freqüência.................................................................20
3.1.4 Armazenagem com Separação entre Lote de Reserva e Lote Diário......20
3.2 Armazenagem em Função de Materiais......................................................20
3.2.1 Materiais Diversos....................................................................................20
3.2.2 Material a Granel......................................................................................20
3.2.3 Líquidos....................................................................................................21
3.2.4 Gases........................................................................................................21
3.3 Armazenagem em Área Externa..................................................................21
3.4 Coberturas Alternativas...............................................................................21
3.5 Conservação de Materiais...........................................................................22
4 OS EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO..........................................................25
4.1 Esforço Humano..........................................................................................26
4.2 Paletes ........................................................................................................26
4.2.1 Palete de Madeira.....................................................................................26
4.2.2 Palete de Plástico.....................................................................................27
4.2.3 Palete de Metal.........................................................................................27
4.2.4 Palete de Papelão.....................................................................................27
4.3 Paleteiras.....................................................................................................28
4.3.1 Carrinho Hidráulico...................................................................................28
4.3.2 Empilhadeira Manual................................................................................29
4.3.3 Carrinho Hidráulico...................................................................................29
4.3.4 Empilhadeira Frontal de Contrapeso........................................................29
4.3.5 Empilhadeira Elétrica Patolada.................................................................30
4.3.6 Empilhadeira Pantográfica........................................................................31
4.3.7 Empilhadeira Lateral ................................................................................31
4.3.8 Empilhadeira Tri-Lateral ...........................................................................32
4.3.9 Empilhadeira Selecionadora de Pedidos..................................................32
4.4 Acessórios para Empilhadeira.....................................................................32
4.4.1 Sistema Push/Pull.....................................................................................33
4.4.2 Garra para Caixa de Papelão...................................................................33
4.4.3 Duplo Posicionador de Garfos (Single-Double) .......................................34
4.5 Ponte Rolante..............................................................................................34
4.6 Guindaste.....................................................................................................35
4.7 Contêineres..................................................................................................35
4.7.1 Contêiner Dry Box.....................................................................................35
4.7.2 Contêiner Bulk..........................................................................................36
4.7.3 Contêiner Ventilated.................................................................................36
4.7.4 Contêiner Reefer.......................................................................................37
4.7.5 Contêiner Open Top .................................................................................37
4.7.6 Contêiner Half Height................................................................................37
4.7.7 Contêiner Open Side................................................................................38
4.7.8 Contêiner Flat Rack..................................................................................38
4.7.9 Contêiner Platform....................................................................................39
4.7.10 Contêiner Tank.......................................................................................39
4.8 Acessórios para Armazenagem...................................................................39
4.8.1 Caixas Diversas........................................................................................39
4.8.2 Raks..........................................................................................................40
4.8.1 Contêineres Paletizados...........................................................................40
5 OS SISTEMAS DE ARMAZENAGEM...........................................................41
5.1 Vantagens da Paletização ..........................................................................41
5.2 Desvantagens da Paletização.....................................................................42
5.3 Estruturas Metálicas para Armazenagem....................................................43
5.4 Armazenamento de Produtos Pesados.......................................................44
5.4.1 Estantes Drive-In......................................................................................44
5.4.2 Estantes Drive-Thru..................................................................................44
5.4.3 Estantes Push-Back..................................................................................45
5.4.4 Estantes Dinâmicas..................................................................................45
5.4.5 Cantiliver...................................................................................................46
5.4.6 Armazenamento de Produtos Leves.........................................................46
5.5 Armazenamento por Empilhamento............................................................46
5.6 Conteinerização...........................................................................................47
6 CONCLUSÕES..............................................................................................47
REFERÊNCIAS.................................................................................................49
1 ARMAZENAGEM
Conceitualmente o armazém existe para proporcionar um “estoque-pulmão”, no local onde for necessário. Mas, se estocar não agrega valor ao produto, por que estocamos? Estocamos porque, embora seja notório o progresso nas técnicas de redução de inventários, a armazenagem ainda se mostra necessária nos casos em que, para atender as suas demandas logísticas, as empresas precisam de estoques a médio ou a longo prazo. Assim, esse processo ocorre, entre outras razões, para melhorar o atendimento aos consumidores, reduzir custos de fretes e otimizar custos de produção.
A área de armazenagem tem sido muito beneficiada com os avanços tecnológicos, tanto pela introdução de novos métodos de racionalização e dos fluxos de distribuição de produtos, como pela adequação de instalações e equipamentos para movimentação física de cargas.
Desse modo, a armazenagem de materiais requer critérios de fundamental importância para sua realização. Para tanto, foi criada uma Norma Regulamentadora para tratar deste assunto, mais conhecida como a NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS, Portaria GM nº. 3.214, de 08 de junho de 1978, a qual, no tópico referente à armazenagem diz o seguinte:
11.3 Armazenamento de materiais.
11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso.
11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndios, saídas de emergências, etc.
11.3.3 Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros).
11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de emergência.
11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.
1.2 Objetivos da Armazenagem
Assim, o armazenamento tem como objetivo primordial a utilização do espaço nas três dimensões (altura, largura e comprimento), da maneira mais eficiente possível.
Identifica-se a real ocupação do espaço por meio do indicador “taxa de ocupação volumétrica”, que leva em consideração o espaço disponível versus o espaço utilizado. Outro fator diretamente relacionado com a taxa de ocupação é a “seletividade”, ou seja, o pronto acesso a todos os itens, o que resulta em imediato atendimento, propiciando um nível adequado de serviço.
Russo, apud MOURA (1979), considera, entre outros, os mais importantes objetivos de um bom armazenamento como sendo:
• Controlar a quantidade estocada;
• Conservar a qualidade dos materiais, mantendo inalteradas as suas características;
• Permitir e manter clara a identificação dos materiais;
• Incrementar a racionalização dos materiais, identificando aqueles sem movimentação, os iguais, porém estocados com nomes diferentes, materiais inúteis e materiais com estoques excessivos;
• Reduzir custos relativos à armazenagem dos itens;
• Sistematizar informações sobre os materiais estocados de forma rápida e eficaz;
• Reduzir progressivamente a área de armazenagem.
Ainda, segundo Russo (2009, p. 19-21), a armazenagem busca alcançar objetivos gerais, como os destacados a seguir:
• Maximização do uso do espaço: ocupação horizontal e vertical;
• Aproveitamento eficaz dos recursos humanos e dos equipamentos: esse conceito ganha destaque especial na armazenagem, uma vez que mão-de-obra e equipamentos são utilizados em atividades que, normalmente, não agregam valor ao produto;
• Facilidade de acesso aos itens estocados: permitir fácil acesso aos estoques é, senão a primeira, uma das principais metas da armazenagem. Para que um item estocado possa ser encontrado rapidamente, é fundamental um layout e um sistema planejado de localização, com identificação e codificação inteligentes;
• Qualidade na armazenagem: a qualidade começa com a preocupação da administração em planejar as operações e o ambiente. A boa iluminação dos corredores, a limpeza do piso e a segurança nos procedimentos são fatores fundamentais para uma estocagem ordenada e eficiente;
• Proteção total dos itens: uma das principais preocupações da estocagem é manter a integridade dos itens estocados, que devem ser devolvidos nas mesmas condições em que deram entrada. Isso exige procedimentos seguros, para evitar deterioração, perdas ou danos;
• Eficiência na movimentação dos itens: a movimentação de materiais, simplesmente não agrega valor ao produto, mas agrega custos. Mesmo assim, é praticamente a maior atividade numa área de estocagem, empenhando significativamente a mão-de-obra e os equipamentos disponíveis. Todos os esforços devem ser na direção de garantir movimentações eficientes e seguras, sejam elas manuais ou mecanizadas.
A abordagem, feita por Viana (2002, p. 308-309), diz que as instalações do armazém devem proporcionar a movimentação rápida e fácil de suprimentos desde o recebimento até a expedição. Para tanto, alguns cuidados essenciais devem ser observados:
• Determinação do local, em recinto coberto ou não;
• Definição adequada do layout;
• Definições de uma política de preservação, com embalagens plenamente convenientes aos materiais;
• Ordem, arrumação e limpeza, de forma constante;
• Segurança patrimonial, contra furtos, incêndio etc.
Assim sendo, ao se otimizar a armazenagem, obtém-se:
• Máxima utilização do espaço;
• Efetiva disponibilização dos recursos disponíveis (mão-de-obra e equipamentos);
• Pronto acesso a todos os itens;
• Máxima proteção aos itens estocados;
• Boa organização;
• Satisfação das necessidades dos clientes.
1.3 Vantagens da Armazenagem
A armazenagem não é uma atividade isolada. Dessa forma, produz reflexos no processo produtivo e na cadeia de suprimentos. Dentre os reflexos positivos, destacam-se os itens:
• Balanceamento do fluxo produtivo: para evitar excessivos estoques intermediários, devemos fixar volumes ideais de produção para componentes e produtos finais, o que induz à redução dos tempos de preparação;
• Controle da sazonalidade: alguns produtos ou matérias-primas básicas podem estar sujeitos aos efeitos naturais da periodicidade. São os casos de alimentos, quanto á colheita, e da indústria da moda, quanto aos tecidos mais apropriados a cada estação do ano;
• Continuidade do processo produtivo: a armazenagem ajuda a compensar a insegurança ou demora no abastecimento de materiais importados. A ameaça de crises em determinados setores vitais no fornecimento de componentes também pode ser prevenida pela presença dos estoques. Súbitas variações para mais na demanda exigem aumentos de produção, os quais, por sua vez, requerem mais materiais e componentes. O custo de um não fornecimento aos clientes sempre é elevado e, entre outras coisas, abre a oportunidade para a concorrência se instalar. A armazenagem inteligente ajuda a neutralizar tais efeitos;
• Ganhos especulativos: a armazenagem é útil sempre que, ao se adquirir lotes maiores, mostre-se economicamente viável. Também é vantajoso armazenar materiais cujo preço experimente constantes variações no mercado global.
1.4 Desvantagens da Armazenagem
O ato de armazenar também traz conseqüências negativas, pois acarreta custos para a empresa, sendo alguns deles:
• Custos financeiros: estoques exigem imobilização de capital, o que representa um “custo de oportunidade”. Afinal, esse capital poderia ser utilizado em aplicações possivelmente mais rentáveis.
• Custos de edificações: a armazenagem exige espaços em edifícios, que podem ser próprios ou alugados. No passado (anos 1970 e início dos anos 1980), foram muito utilizados os galpões infláveis que, embora não representassem necessariamente uma “construção”, ocupavam terrenos que poderiam ter destinações mais nobres. Nos dias atuais, embora possíveis, são muito raros os exemplos de utilização de galpões infláveis para áreas de estoque;
• Custos de controle: uma boa armazenagem exige um sistema dedicado, estrutura administrativa e pessoal especializado;
• Custos de obsolescência: a acelerada evolução tecnológica dos nossos dias expõe à obsolescência itens armazenados por muito tempo. Mesmo que não fiquem obsoletos, os materiais envelhecem, além de correrem riscos de danos e perdas;
• Custos de movimentação: almoxarifados centralizados costumam implicar percursos maiores até o ponto de utilização, aumentando os custos de movimentação. Estes podem ser reduzidos, utilizando-se a estocagem descentralizada ou no ponto de uso, o que encurta distâncias e permite entregas mais rápidas.
1.5 Tipos de Almoxarifados ou Estoques
Existem diferentes denominações ou tipos de estoques, que podem ser alocados em um ou em mais almoxarifados. Na maioria dos casos, as organizações utilizam os modelos básicos de almoxarifado, como demonstrado a seguir:
1.5.1 Almoxarifado de Matérias-prima
Estocam-se, aqui, os materiais que serão submetidos aos processos de transformação nas instalações industriais da empresa, resultando em produtos acabados ou semiacabados que serão encaminhados aos seus respectivos almoxarifados. Compõem esse estoque todos os materiais que integram o produto final da empresa. Exemplos: chapas, forjados, fundidos, tarugos, laminados, pós, madeiras, resinas, itens comprados prontos ou processados em outras unidades da organização, enfim, tudo o que irá se agregar ao produto em sua forma definitiva. Cabe aqui uma atenção especial aos líquidos, que podem exigir condições especiais de armazenagem em separado, como armazenagem livre, em silos e abrigos, em tanques, contêineres etc.
1.5.2 Almoxarifado de Materiais Auxiliares
São os itens que participam do processo de transformação e, frequentemente, desgastam-se com ele. Cabem nessa classificação os lubrificantes em geral: ferramentas, separadores, rebolos, lixas, solventes, etc. Entram aqui também almoxarifados de ferramentaria, instrumentos, dispositivos, moldes de injeção, gabaritos e dispositivos, além de material de embalagem.
1.5.3 Almoxarifado Intermediário ou de Semiacabados
Muitas vezes, chamado de estoque de materiais em processo (MEP), esse almoxarifado influencia fortemente o custo de produção. Frequentemente, localiza-se entre um e outro posto de trabalho – nesses casos, sem delimitação de espaço e controle de quantidades. Nessa condição, dificulta o fluxo de materiais e pessoas, os quais ficam expostos a acidentes de vários tipos. Esses estoques são compostos de peças em processo de fabricação, subconjuntos e conjuntos que irão compor a montagem do produto final. Não raro, representam uma grande “dor de cabeça” para os gerentes e os supervisores de produção.
1.5.4 Almoxarifado de Manutenção
É o local onde ficam componentes e peças que serão utilizados na manutenção das máquinas, instalações, equipamentos e edifícios. Trata-se de parafusos, porcas, rolamentos, buchas, polias, lâmpadas. Ferramentas, etc. Embora não seja recomendável, algumas empresas alocam aí seus materiais de escritório.
1.5.5 Almoxarifado de Produtos Acabados
Nele estão os produtos finais da organização, embalados e prontos para a remessa aos clientes. O volume desse estoque resulta do nível de serviço (ou atendimento) que a empresa quer manter e do planejamento dos estoques de matéria-prima e de material em processo. O produto acabado parado no estoque onera os custos, além de ficar sujeito à obsolescência. Filosofias de produção como o sistema Just in Time (JIT) resultam na minimização desses estoques e permitem sua melhor administração.
2 IMPORTÂNCIA DA ARMAZENAGEM
2.1 O Layout
O significado de layout pode ser explicado por meio das palavras, desenho, plano, esquema, ou seja, é o modo pelo qual ao se inserirem figuras e gravuras surge uma planta.
O layout influi desde a seleção ou adequação do local, assim como no projeto de construção, modificação ou ampliação, conforme o caso, bem como na distribuição e localização dos componentes e estações de trabalho, assim como na movimentação de materiais, máquinas e operários. Logo, o layout é inicializado com a aplicabilidade da elaboração de um projeto, sendo finalizado por sua concretização.
Portanto, para que haja um projeto perfeito, há que se ter um planejamento, tem que existir o layout.
A realização de uma operação eficiente e efetiva de armazenagem depende muito da existência de um bom layout, que determina, tipicamente, o grau de acesso ao material, os modelos de fluxo de material, os locais de áreas obstruídas, a eficiência da mão-de-obra e a segurança do pessoal e do armazém.
Ao planejar o espaço, é necessário dispor de uma série de dados, tais como:
• Estoque máximo;
• Estoque médio;
• Política de reposição dos estoques;
• Unidade de estocagem;
• Volume recebido e expedido por unidade de tempo;
• Tipo de estocagem como granel, porta-palete, prateleira, estante, refrigerada etc.;
• Método de movimentação existente ou previsto;
• Características dos equipamentos de movimentação existente ou planejados, tais como tipo, dimensões, capacidade, raio de giro, propulsão etc.
2.1.1 Objetivos do Layout de um Armazém
• Assegurar a utilização máxima do espaço;
• Propiciar a mais eficiente movimentação de materiais;
• Propiciar a estocagem mais econômica, em relação às despesas de equipamento, espaço, danos material e mão-de-obra do armazém;
• Fazer do armazém um modelo de boa organização.
A metodologia geral, para projetar um layout de um armazém, consiste em cinco passos:
• Definir a localização de todos os obstáculos;
• Localizar as áreas primárias, secundárias, de separação de pedidos e de estocagem;
• Definir o sistema de localização de estoque;
• Avaliar as alternativas de layout do armazém.
Para Russo (2009, p. 28), no que diz respeito ao layout especificamente, outros quesitos merecem atenção, como:
• Dimensões do produto;
• Dimensões do palete;
• Equipamento mecânico para movimentação: empilhadeira contrabalanceada x empilhadeira para corredor estreito;
• Disposição e dimensionamento dos corredores;
• Localização e dimensionamento das portas de acesso;
• Localização do recebimento expedição;
• Dimensionamento da área de serviço.
Neste processo de layout tem-se que a disposição física dos equipamentos, pessoas e materiais, da maneira mais adequada ao processo físico é denominada de arranjo físico. Significa dizer também que arranjo físico é a colocação racional dos diversos elementos combinados para proporcionar a comercialização dos produtos; em síntese, é o planejamento do espaço físico a ser ocupado e utilizado.
Assim, pode-se inferir que o arranjo físico é representado pelo layout, que significa colocar, dispor, ocupar, localizar, assentar. O layout é o gráfico que representa a disposição espacial, a área ocupada e a localização dos equipamentos, pessoas e materiais.
2.1.2 Aplicabilidade do Layout nos Depósitos
2.1.2.1 Espaçamento entre Colunas
É um item de grande importância no projeto de uma área de armazenagem. Sua determinação é difícil e muito influenciada pelo tamanho dos paletes, os quais determinarão o dimensionamento da estrutura porta-palete, a qual, por sua vez, especificará o espaço entre as colunas de sustentação. Evidentemente, elementos estruturais e aspectos construtivos do prédio determinarão algumas condições. O estudo cuidadoso dos relacionamentos possíveis entre todos esses fatores oferecerá uma solução otimizada para o uso do espaço.
2.1.2.2. Dimensionamento e Posicionamento de Corredores
Os corredores dentro do depósito deverão facilitar o acesso às mercadorias em estoque. Quanto maior a quantidade de corredores maior será a facilidade de acesso e tanto menor o espaço disponível para o armazenamento. Armazenamento com prateleiras requer um corredor para duas filas de prateleiras.
A largura dos corredores é determinada pelo equipamento de manuseio e movimentação dos materiais. A localização dos corredores é determinada em função das portas de acesso e da arrumação das mercadorias. Entre as mercadorias e as paredes do edifício devem existir passagens mínimas de 60 cm , para acesso às instalações de combate a incêndio. Para o arranjo físico e o posicionamento, merecem destaque:
• Corredores de trabalho: local por onde os materiais são colocados e retirados do estoque. Há os corredores de transporte principal, que geralmente permitem tráfego de duplo sentido e os corredores de cruzamento, que usualmente levam às portas opostas do armazém, permitindo o tráfego em sentido único;
• Corredores auxiliares: utilizados para o acesso às chamadas “utilidades”, como fontes de ar comprimido, área para carregamento de baterias e equipamentos contra incêndios;
• Corredores de pessoal: utilizados apenas para o tráfego de pessoas em direção aos interiores do prédio ou a áreas especiais. Devem ser devidamente demarcados;
Como orientação geral no layout de corredores, é recomendável que:
• Sejam identificados por uma faixa amarela, pintada no piso e com largura entre 80 mm e 100 mm ;
• Sua largura seja suficiente para permitir operações seguras e eficientes;
• Sempre que possível, sejam utilizadas as colunas como demarcação de limites entre as áreas;
• Com exceção dos corredores de transporte principal, todos os outros devem ter mão única;
• Sua forma seja a mais retilínea possível;
• Estejam sempre livres e desobstruídos;
• Os cruzamentos sejam reduzidos ao mínimo necessário;
• Sempre que possível conduzam às portas do almoxarifado.
O dimensionamento consiste na determinação do espaço de manobras para empilhadeiras. O corredor de operação – espaço necessário para que um equipamento realize, num giro de 90º, as operações de carga e descarga de materiais – é de fundamental importância na seleção do equipamento de movimentação.
A integração entre o layout e a movimentação de materiais, em qualquer sistema que se planeje, sempre provoca a discussão sobre quem depende de quem: o sistema de movimentação depende do layout adotado ou será o contrário? Evidentemente, existe uma relação direta entre os dois.
Se o sistema de movimentação basear-se no uso de veículos industriais como prateleiras, empilhadeiras e carrinhos mecanizados ou manuais, será preciso prever um adequado dimensionamento de corredores, a fim de possibilitar a circulação e manobra dos equipamentos e da carga.
Por outro lado, a utilização de transportadores contínuos, principalmente os aéreos, assim como o uso de pontes rolantes e pórticos, exigirá uma concepção diferente para os corredores, já que eles receberão, principalmente, o fluxo de pessoas.
Em muitos casos, sistemas combinados de movimentação estarão presentes e suas diversas variáveis afetarão diretamente o layout.
2.1.2.3 Portas de Acesso
As portas de acesso ao depósito devem permitir a passagem dos equipamentos de manuseio e movimentação de materiais. Tanto sua altura como a largura devem ser devidamente dimensionadas.
O local de expedição ou de embarque de mercadorias deve ser projetado para facilitar as operações de manuseio, carga e descarga.
Próximo ao local de expedição ou de embarque e desembarque deve haver um espaço de armazenagem temporária para se colocar separadamente as mercadorias, conforme o tipo. O acostamento para veículos deve considerar a quantidade diária de embarque e desembarques, bem como tempo de carga e descarga de caminhões.
2.1.2.4 Prateleiras e Estruturas
Quando houver prateleiras e estruturas no depósito, a altura máxima deverá considerar o peso dos materiais. O topo das pilhas de mercadorias deve se distanciar um metro das luminárias do teto ou dos sprinklers (equipamentos fixos de combate a incêndio) de teto.
As mercadorias leves devem permanecer na parte superior das estruturas, e as mercadorias mais pesadas devem ser armazenadas nas barras inferiores da estrutura.
O piso deve ser suficientemente resistente para suportar o peso das mercadorias estocadas e o trânsito dos equipamentos de movimentação.
Neste aspecto, cumpre ressaltar que a NR 11 no tópico que trata das normas de segurança diz o seguinte:
11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.
11.2.9 O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.
3 OS CRITÉRIOS DE ARMAZENAGEM
Devido às variadas características dos materiais, e a determinados eventos que estes estão sujeitos, a armazenagem adquire complexidade. Portanto, torna-se necessário desenvolver critérios de armazenagem levando-se em conta determinados aspectos dos materiais tais como:
• fragilidade;
• combustibilidade;
• volatização;
• oxidação;
• explosividade;
• intoxicação;
• radiação;
• corrosão;
• volume;
• peso; e
• forma
Além dos itens elucidados, a empresa deve escolher o esquema de armazenagem considerando a situação geográfica de suas instalações, da natureza de seus estoques, tamanho e valor.
3.1 Armazenagem em Função de Prioridades
Os critérios de armazenagem não obedecem a regras que os regulem, tal decisão deve ser tomada a depender de vários fatores:
3.1.1 Armazenagem por Agrupamento
É um critério de armazenagem que facilita a arrumação e busca de materiais, entretanto, pode prejudicar o aproveitamento do espaço. Sob este critério se armazenam os moldes, peças, lotes de provisões. As peças são englobadas em um só grupo, de forma a constituir uma base de uma produção por famílias de peças.
3.1.2 Armazenagem por Tamanhos, Peso e Característica do Material
Permite melhor aproveitamento do espaço e exige-se controle rigoroso de todas as movimentações.
3.1.3 Armazenagem por Freqüência
O material é armazenado tão próximo quanto possível da saída a depender de sua freqüência de movimento.
3.1.4 Armazenagem com Separação entre Lote de Reserva e Lote Diário
Esta armazenagem é constituída por um segundo almoxarifado de pequenos lotes de uma variada gama de materiais que se destinam a cobrir necessidades cotidianas.
3.2 Armazenagem em Função de Materiais.
A empresa pode escolher se esquema de armazenamento considerando a natureza dos materiais procurando obter uma disposição racional do almoxarifado, sendo importante, classificá-los eficientemente.
3.2.1 Materiais Diversos.
Busca-se reunir os materiais em maiores unidades possíveis de armazenamento e transporte.
3.2.2 Material a Granel
A armazenagem deste tipo de material deve ser feita próxima ao seu local de utilização, pois seu transporte é dispendioso. Para maiores quantidades deste material se utiliza silos ou reservatórios de grandes dimensões. Para menores quantidades se utiliza latas, tambores e caixas.
3.2.3 Líquidos
A armazenagem dos líquidos procede de maneira análoga ao dos materiais a granel. Os líquidos têm a vantagem de poderem ser transportados por condutas como os oleodutos.
3.2.4 Gases
Para o armazenamento de gases são exigidas maiores medidas de precaução, pois este tipo de material torna-se perigoso estando submetidos a altas pressões, por serem inflamáveis, podendo ser, ainda, corrosivos e/ou tóxicos. Os cilindros de armazenagem do material gasoso devem ser colocados em áreas cobertas, ventiladas e em posição vertical, de modo compacto, onde uns impeçam a movimentação dos outros.
3.3 Armazenagem em Área Externa
Muitos materiais podem ser armazenados em áreas externas, ou contíguas ao almoxarifado, a depender de sua natureza. Diminuem-se custos e ainda, amplia-se o espaço de armazenagem para matérias que necessitam de proteção em área coberta.
Podem ser colocadas em áreas externas, além dos materiais a granel, peças fundidas, chapas de metal e contentores.
3.4 Coberturas Alternativas
Em determinadas situações pode haver a necessidade de se dispor de uma área mais, temporariamente para se abrigar materiais em ambiente coberto. Não sendo viável a construção e ampliação do almoxarifado, pode utilizar coberturas plásticas o que reduz o custo de armazenagem. Há disponíveis no mercado diversos tipos de coberturas das quais as empresas podem, ainda, locadas.
a) Galpão fixo: estruturado em alumínio e aço, cobertos com laminado de PVC anti-chama resistente a rasgos, fungos e radiação solar.
Figura 1. Galpão fixo. Fonte: Bema Indústria.
b) Galpão móvel: sua estrutura e cobertura são semelhantes ao do galpão fixo, mas este tipo de galpão é flexível podendo ser descolado.
Figura 2. Esquema de montagem do galpão móvel. Fonte: Eurobras.
3.5 Conservação de Materiais
Os materiais têm propriedades físicas que acarretam tratamentos especiais para sua armazenagem, leva-se em conta aspectos:
a) Inflamáveis: os produtos inflamáveis devem ser armazenados em ambientes próprios e isolados, projetado sob normas de segurança. Destaque para os produtos químicos.
b) Compressão ou achatamento: os materiais são suscetíveis a deformações dado à fragilidade de suas embalagens quando são armazenados em grandes pilhas ou acondicionados em excesso nas prateleiras.
c) Decomposição: quando materiais alteram-se em virtudes de fenômenos específicos.
d) Empenamento: deformação das linhas originais do material.
e) Perecíveis: os produtos perecíveis devem ser armazenados conforme técnica FIFO (First In First Out), ou seja, primeiro que entra, primeiro que sai, de forma a permitir que naturalmente seja observada a data de validade dos produtos.
f) Outros: evaporação, excessos de calor e luz, explosão, oxidação etc.
A conservação é um dos maiores problemas a ser enfrentado no almoxarifado, a temperatura e umidade são fatores que desencadeiam a maioria das adversidades. A solução deste problema está na elaboração de critérios de armazenagem onde a conservação demanda perfeito entendimento do conceito dos seguintes aspectos:
a) Proteção: meios para manter proteger os materiais suscetíveis às intempéries e ação dos fenômenos físicos.
b) Embalagem: elemento ou conjunto de elementos destinados a envolver, conter e proteger os materiais, sua movimentação, transporte e armazenamento
c) Preservação: manutenção corretiva das partes da embalagem ou da proteção que sofreram danos. O intuito é manter inalterada a superfície dos materiais.
d) Verificação das condições de proteção: inspeção periódica dos materiais estocados para se detectar avarias na embalagem ou proteção e identificar pontos de deterioração.
Vale salientar a conveniência no uso de indicações nas embalagens por meio de símbolos convencionais que indicam cuidados a serem seguidos no manuseio, transporte e armazenagem, de acordo com a carga contida. A figura demonstra alguns avisos de advertência.
Figura 3. Exemplo de sinais de advertência. Fonte: ESAB.
4 OS EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO
Existem diversos equipamentos tanto mecânicos quanto hidráulicos cuja função é receber, armazenar e expedir materiais de todos os tipos. Essa variedade gira desde os mais simples até os mais sofisticados, dependendo das necessidades de cada organização. Mas de forma geral, quando bem aplicados, promovem a otimização dos processos, reduzem custos com mão-de-obra, atribuem mais agilidade na armazenagem e minimizam o tempo do descarregamento, ou seja, toda a cadeia logística é beneficiada.
Dentre os fatores que influenciam na escolha do melhor equipamento para manuseio a ser aplicado podemos citar: o investimento inicial; a altura de empilhamento suportado (no caso das empilhadeiras); a largura dos corredores; a capacidade de carga; a velocidade de elevação (no caso das empilhadeiras); a velocidade; o tipo de alimentação combustiva, elétrica ou manual; as características do piso do armazém e o nível de ruído. Essas são as variáveis mais comuns a serem levadas em consideração na escolha do equipamento que mais se adéqua as necessidades de cada empresa.
Tabela 1 – Tabela largura do corredor e altura do empilhamento das estruturas
MANUSEIO | LARGURA MÍNIMA DO CORREDOR (m) | ALTURA MÁXIMA DE EMPILHAMENTO (m) |
Manual | 1,00 – 1,50 | 1,50 – 2,00 |
Empilhadeiras de contrapeso | 3,00 – 4,00 | 4,00 – 5,00 |
Empilhadeiras retráteis | 2,00 – 3,00 | 4,00 – 5,00 |
Empilhadeiras de garfos laterais | 1,50 – 2,00 | 10,00 – 15,00 |
Fonte: VIANA, João José. Administração de Materiais: Um Enfoque Prático. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2002. p.330.
4.1 Esforço Humano
Não representa um equipamento em si, mas é o meio mais usado e antigo de manuseio, onde o trabalhador da área de armazenagem movimenta os estoques através de sua força física. Porém, esse manuseio não é executado sem critério e regulação, em relação ao transporte manual de sacas, por exemplo, a Norma Reguladora de nº 11 oriunda da portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no seu tópico 11.2.2 diz:
Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco.
4.2 Paletes
É uma plataforma disposta horizontalmente para carregamento que possui uma altura que permite a introdução de garfos de equipamentos de manuseio. O palete permite o arranjo e o agrupamento de materiais, possibilitando o transporte, a estocagem e o manuseio dos materiais agrupados de uma única vez.
Os paletes podem ser de quatro tipos: de face simples com duas ou quatro entradas e de dupla face com duas ou quatro entradas. E quanto ao material de fabricação pode ser quatro tipos: de madeira, de plástico, de metal e de papelão.
4.2.1 Palete de Madeira
É o tipo mais tradicional de palete, apresenta baixa durabilidade que demanda reposição constante com um custo não muito baixo.
Figura 4. Exemplo de palete de madeira.
4.2.2 Palete de Plástico
Relativamente novo no mercado, o palete de plástico possui baixo custo, resistência a umidade e a agentes químicos, além do baixo peso e custo.
Figura 5. Exemplo de palete de plástico.
4.2.3 Palete de Metal
Indicado para trabalhos onde é necessário trabalhar com altas temperaturas e com materiais pesados, são extremamente duráveis apesar do seu elevado custo.
Figura 6. Exemplo de palete de metal.
4.2.4 Palete de Papelão
Apesar de não parecer, é extremamente resistente sendo capaz de suportar cargas até de 1500 Kg . Possui grandes vantagens como o fato de ser biodegradável e totalmente reciclável, além de ser também menos custoso que os demais.
Figura 7. Exemplo de palete de papelão.
4.3 Paleteiras
São equipamentos com garfos utilizados para a movimentação de paletes. Existem diversos modelos com finalidades específicas, a depender da necessidade de cada organização.
4.3.1 Carrinho Hidráulico
Dedicado à movimentação horizontal de cargas de até 3 toneladas, o carrinho é tracionado por uma única pessoa e possui grande eficiência para deslocamentos de pequena distância e para atividades de picking [1], desde que o produto se encontre no nível do solo. Esse equipamento também facilita o desembarque de mercadorias paletizadas em caminhões, pois consegue adentrar sem dificuldades.
Figura 8. Exemplo carrinho hidráulico.
4.3.2 Empilhadeira Manual
É movimentada manualmente por um operador usualmente em pé, dotada de um sistema de elevação elétrico que permite alcançar até 3,5m porém, com carga limitada a uma tonelada. Uma das maiores vantagens deste equipamento é o fato de ser alimentado por baterias tracionarias ou por força humana não causando assim, poluição. Essa é a melhor escolha para se trabalhar em ambientes fechados.
Figura 9. Exemplo de empilhadeira manual.
4.3.3 Carrinho Hidráulico Elétrico
Permite elevar o palete a cerda de 20 cm do solo e pode ser manuseado tanto embarcado quanto por fora do equipamento. É indicado para separar mercadorias que estão ao nível do solo.
Figura 10. Exemplo de carrinho hidráulico elétrico.
4.3.4 Empilhadeira Frontal de Contrapeso
É uma modalidade de empilhadeira que possui contrapeso em sua parte posterior, que lhe atribui estabilidade no momento em que está elevando alguma carga, podem atingir até 7 metros de altura. Pode ser movida tanto a gasolina, quanto a gás ou óleo diesel, o que faz com que sua aplicação se torne mais viável em áreas externas ou em locais bem arejados. Cabe citar que a NR 11 em seu tópico de nº 11.1.9 versa sobre a emissão de gases tóxicos pelos equipamentos:
“Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.”
Esse tipo de equipamento de manuseio necessita de grande espaço para executar suas manobras, mas por outro lado, têm bom desempenho em solo irregular e consegue subir pequenas rampas.
Figura 11. Exemplo de empilhadeira frontal contrapeso.
4.3.5 Empilhadeira Elétrica Patolada
Tal empilhadeira ao invés de possuir contrapeso, como a anterior, possui “patolas” que conferem equilíbrio enquanto carregada da mesma forma. Esse equipamento emite pouco ruído, também consegue elevar a carga a 7 metros de altura, trabalha em corredores mais estreitos e suporta até duas toneladas de carga.
Figura 12. Exemplo de empilhadeira elétrica patolada.
4.3.6 Empilhadeira Pantográfica
Possui os mesmos atributos da patolada com a vantagem de ter maior acesso à carga devido a uma estrutura de garfos no porta-palete como uma “tesoura” (pantógrafo).
Figura 32. Exemplo de empilhadeira pantográfica.
4.3.7 Empilhadeira Lateral
Essa modalidade de empilhadeira só pode entrar por um lado do corredor, visto que, foi desenvolvido para executar operações de carga e descarga nas estruturas de um único lado. Atua em corredores em torno de 2 metros de largura e chega a tingir 12 metros de altura.
Pode ser movida tanto por bateria quanto com combustíveis e pode ser patolada ou valer-se de contrapeso para atribuir equilíbrio.
Figura 14. Exemplo de empilhadeira lateral.
4.3.8 Empilhadeira Tri-Lateral
Além de movimentar, sustentar e elevar a carga a alturas superiores a 13 metros , esse tipo de empilhadeira consegue fazer um giro que permite o acesso às cargas nos diversos tipos de estrutura de verticalização. Os corredores são acessados frontalmente e a partir de então, os garfos fazem giros o que evita manobras dentro dos corredores.
Figura 15. Exemplo de empilhadeira tri-lateral.
4.3.9 Empilhadeira Selecionadora de Pedidos
Empilhadeira do tipo comum dotada de um “cesto” na torre de elevação onde um homem pode se posicionar e selecionar materiais, operação denominada também de picking.
Figura 16. Exemplo de empilhadeira selecionadora de pedidos.
4.4 Acessórios para Empilhadeira
Existe no mercado uma gama variada de acessórios para empilhadeira, desde garras até fixadores. De forma geral, todos servem para atribuir mais eficiência no emprego das empilhadeiras além, de permitir o melhor manuseio para cada tipo de material.
4.4.1 Sistema Push/Pull
É um sistema de chapas deslizantes que pode ser instalado nas empilhadeiras para atribuir mais agilidade no manuseio de produtos empacotados, tais como: sementes, cimento, alimentos encaixotados. Esse sistema é de baixo custo e alta durabilidade.
Figura 17. Exemplo de sistema push/pull.
4.4.2 Garra para Caixa de Papelão
Desenvolvida inicialmente para as indústrias de bebidas, aparelhos domésticos e produtos eletrônicos, permite o manuseio de cargas sem paletes, tendo como principais vantagens a de reduzir os custos e aumentar a eficiência do espaço do armazém.
Vale frisar que hoje existem os mais diversos tipos de garras para diferentes tipos de materiais, como por exemplo: garra para pneus, garra para tijolos e garra para fardos.
Figura 18. Exemplo de garra para caixa de papelão.
4.4.3 Duplo Posicionador de Garfos (Single-Double)
Este é um acessório muito útil para o manuseio tanto de paletes únicos quanto duplos. Uma vez que existem dois pares de garfos onde um é móvel, enquanto os quarto estiverem separados permitem o manuseio de dois paletes lado a lado, já quando os garfos se juntam, a empilhadeira está pronta para movimentar um único palete.
Figura 19. Exemplo de duplo posicionador de garfos.
4.5 Ponte Rolante
Equipamento de estrutura metálica bastante resistente, sustentadas por duas vigas por onde a denominada ponte rolante se movimenta. Essa ferramenta é dividida comumente em quatro partes: o guindaste, a ponte rolante ou carrinho, o elevador e o guincho.
A aplicação desse equipamento é bastante presente na indústria náutica onde é necessário movimentar cargas de grande tonelagem com precisão e segurança.
Figura 20. Exemplo deponte rolante.
4.6 Guindaste
É um equipamento utilizado em áreas externas para cargas com peso acima de cinco toneladas.
Figura 21. Exemplo de guindaste.
4.7 Contêineres
O comércio marítimo é considerado o mais importante para o movimento de produtos a nível internacional, sendo o acondicionamento adequado destes uma necessidade constante. Nesse sentido surgiu em 1937 nos Estados Unidos o container, com o objetivo de evitar perdas e reduzir os custos com manuseio (transporte e armazenagem) de materiais. Pode-se dizer que containers são grandes caixas retangulares com uma entrada para o carregamento e descarregamento de produtos, paletizados ou não.
Existem diversos tipos de contêineres para as mais diferentes aplicações.
4.7.1 Contêiner Dry Box
É o container mais usado e foi o primeiro a ser criado.
É um container totalmente fechado com portas somente nos fundos e é adequado para transportar cargas secas, como roupas, móveis, calçados, etc.
Figura 22. Exemplo de contêiner dry box.
4.7.2 Contêiner Bulk
É um container totalmente fechado, com aberturas no teto. É usado para transporte de cargas como produtos agrícolas.
Figura 23. Exemplo de contêiner bulk.
4.7.3 Contêiner Ventilated
Esse tipo de container é utilzado para cargas que necessitam de circulação de ar.
Figura 24. Exemplo de contêiner ventilated.
4.7.4 Contêiner Reefer
É totalmente fechado com portas no fundo. É apropriado para cargas que necessitam de controle de temperatura.
Exemplo de cargas transportadas em container Reefer : leites, congelados em geral.
Figura 25. Exemplo de contêiner reefer.
4.7.5 Contêiner Open Top
É um container sem teto. É utilizado para embarcar cargas que tem dificuldade de entrar pela porta dos fundos, devido a sua altura.
Figura 26. Exemplo de contêiner open top.
4.7.6 Contêiner Half Height
É um container sem teto, usualmente utilizado para transportar minérios.
Figura 27. Exemplo de contêiner half height.
4.7.7 Contêiner Open Side
Esse tipo de container não tem uma parede lateral, pois é um container adequado para cargas que excedem a largura.
Figura 28. Exemplo de contêiner open side.
4.7.8 Contêiner Flat Rack
Container sem as paredes laterais e sem teto. É adequado para cargas pesadas e grandes.
Figura 29. Exemplo de contêiner flat rack.
4.7.9 Contêiner Platform
Container sem paredes laterais, cabeceiras e sem teto, tendo apenas o piso. Adequado para cargas de grandes dimensões e cargas pesadas.
Figura 30. Exemplo de contêiner platform.
4.7.10 Contêiner Tank
Container tanque, próprio para transporte de líquidos em geral.
Figura 31. Exemplo de contêiner tank.
4.8 Acessórios para Armazenagem
4.8.1 Caixas Diversas
Normalmente utilizadas para materiais de pequenas dimensões e constituídas de papelão. Existe uma infinidade de tamanhos e aplicações para esse acessório.
Figura 31. Exemplo de caixas de papelão.
4.8.2 Racks
São estruturas feitas de diversos materiais, sendo o mais comum os de aço. Sua aplicação habitualmente envolve a constituição de estrutura porta-palete, estrutura cantilever, sistema flow rack ou estrutura leve em bandejas.
Figura 32. Exemplo de rack do tipo flow rack.
4.8.1 Contêineres Paletizados
Compacto de materiais perpassados por grades de arame dobráveis e articulados, usualmente montados sobre paletes.
Figura 33. Exemplo de contêiner paletizado.
5 OS SISTEMAS DE ARMAZENAGEM
Os sistemas de armazenagem são meios cuja finalidade é a otimização do espaço físico e melhoria em processos operacionais da empresa que consiste na utilização de equipamentos para arrumar de maneira mais proveitosa as matérias primas ou os produtos acabados, podendo eles ser movimentado manualmente ou através de equipamentos de movimentação de materiais, como por exemplo, as empilhadeiras ou os paleteiros. São conhecidos vários tipos de sistemas de armazenagem os quais são utilizados após o estudo do tipo de produto, sua densidade e o espaço disponíveis para uso.
Para que seja determinado o sistema mais adequado é necessária a realização de estudos das características dos produtos a serem armazenados, o peso, dimensões e a possibilidade de junção em paletes. Após este estudo é também preciso verificar as condições do espaço de armazenamento assim como aspectos meramente operacionais, evidenciando o tipo de piso, o volume de produtos a serem armazenados e etc.
Os paletes são os principais equipamentos utilizados em armazéns industriais, e o chamado processo de paletização, como um processo de racionalização é o meio mais difundido para alocação de materiais. Os paletes permitem melhor aproveitamento do espaço tanto em sentido horizontal quanto vertical e ocasiona melhor movimentação de grandes quantidades de carga gerando um aumento na capacidade de estocagem, redução na largura de corredores, economia de mão de obra e conseqüentemente a redução de custos.
5.1 Vantagens da Paletização
De inúmeras vantagens trazidas pela utilização de paletes no processo de armazenagem é possível evidenciar:
O melhor aproveitamento do espaço: O espaço de armazenagem pode ser aproveitado tanto horizontal quanto verticalmente, e a utilização de paletes pode vir a fazer uso otimizado do espaço disponível por meio do empilhamento máximo.
Economia de custo de manuseio: À medida que a paletização se mostra como um sistema que permite o transporte de grandes quantidades de material, a queda do custo com mão de obra e o tempo necessário para realização das operações proporcionam menor dispêndio monetário em sua realização.
Compatibilidade com os meios de Transporte: Os paletes possuem uma característica de adequação com todos os meios de transporte, seja ele terrestre, marítimo ou aéreo.
Disposição uniforme do estoque de materiais: Esta característica possibilita a desobstrução dos corredores do armazém e pátios de descarga.
Manuseio por grande diversidade de equipamentos: Dentre eles estão os paleteiros, as empilhadeiras, transportadores, elevadores de carga e sistemas automáticos de armazenagem, isto levando em conta as movimentações em meio industrial.
5.2 Desvantagens da Paletização
As desvantagens trazidas pelo sistema de paletização são bem limitadas e, mesmo em sua ocorrência são passiveis de superação, são elas: utilização de embalagens não padronizadas, peso dos paletes e pragas que atacam quando o mesmo é fabricado com madeira, o que pode acarretar maior custo com a reposição desse material, assim como algum tipo de lentidão no processo de transporte.
No processo de paletização deve-se levar em conta características especificas dos materiais a serem armazenados para a escolha do tipo de palete que melhor se adéqüe. Os paletes, como já visto, podem ser produzidos com madeira, plástico, metal ou papelão, sendo este ultimo não muito utilizado por ter baixíssima resistência e o estudo realizado acerca dos materiais deve levar em conta seu peso, volume, tipo de embalagem, resistência e etc. Os paletes de madeira sempre foram os mais utilizados no processo de armazenagem, porém são desvantajosos quanto à durabilidade, a necessidade de reposição e os custos deste.
Resistência à umidade, aos agentes químicos superfície sem pregos e o baixo custo são algumas atribuições dadas aos paletes de plástico. Contudo, são escorregadios e oferecem baixa resistência no que diz respeito ao peso dos materiais. Os de estrutura metálica são utilizados em casos onde o ambiente exija este tipo de material por conta do grande peso dos materiais e altas temperaturas proporcionando maior estabilidade e dispensa o uso de parafusos por conta da utilização de soldas.
5.3 Estruturas Metálicas para Armazenagem
O sistema de equipamentos metálicos de armazenagem age em conjunto com a paletização na busca de resultados ótimos de armazenamento. Um dos maiores problemas do processo de armazenagem é o aproveitamento volumétrico da área, o acesso ao material estocado, que para obter maior acesso aos materiais acaba perdendo espaços para corredores, e, principalmente, a manutenção da rotatividade de carga.
Dos estudos realizados sobro cargas armazenadas em seu volume, peso e manuseio têm-se a resposta para a utilização de estrutura metálica que melhor se adéqüe e são elas classificadas em como leve e pesada.
As estantes metalizas, que são constituídas de chapa de aço dobrado e reguladores para melhor se adequar ao volume dos materiais, comportam pesos de até 35 kg e se aplica ao armazenamento de pequenas cargas e até pode ser também empregado em empresas não industriais, como por exemplo, a biblioteca de uma faculdade. No que diz respeito às estruturas pesadas o porta palete é a mais utilizada no meio industrial, onde são manuseadas cargas de maior densidade e peso. O aumento contínuo na densidade das matérias ocasionou o surgimento de outros sistemas para comportá-los, assim como para armazenagem dinâmica.
5.4 Armazenamento de Produtos Pesados
A utilização de estantes convencionais é o sistema mais empregado principalmente para a alocação de materiais paletizados, também chamadas de porta paletes. É uma estrutura pesada que permite uma grande seletividade, sendo que os paletes são movimentados individualmente pelas empilhadeiras e permite uma série de vantagens, sendo elas:
• Possibilidade de localização e movimentação de qualquer palete sem que seja necessário mover outros.
• Ajusta-se a cargas de rotação relativamente elevadas.
• São facilmente montados e desmontados.
• Protege a mercadoria contra estragos e etc.
5.4.1 Estantes Drive-In
Trata-se de um bloco de estruturas pesadas e continua as quais existem apenas um corredor para manuseio de estrada e saída de materiais, o que permite grande aproveitamento do espaço de armazenagem em pelo menos 85%. Este tipo de armazenagem ocasiona a retirada e reposição de materiais pelo mesmo corredor e conseqüentemente permite maior rotatividade de estoques pelo sistema LIFO (ultimo que entra primeiro que sai).
Figura 34. Exemplo de estantes drive-in.
5.4.2 Estantes Drive-Thru
Também consiste em um bloco de estruturas pesadas, mas que existem dois corredores de movimentação, um para a entrada e outro para a saída, permitindo uma rotatividade de materiais pelo sistema FIFO (primeiro que entra primeiro que sai). Contudo, Ao contrario do tipo anterior, o Drive-thru acaba diminuindo a área de estocagem e a ocupação média por paletes também é menor.
5.4.3 Estantes Push-Back
Consiste em um bloco semelhante ao tipo Drive-in, porém os paletes são colocados em trilhos onde o primeiro palete é empurrado pelo segundo. Quando é procedida a retirada de um palete os de traz, por conta da inclinação, se põem para frente sempre ficando um na posição frontal da estante podendo ser postos de 2 a 5 paletes.
5.4.4 Estantes Dinâmicas
É um tipo de armazenamento que muito se assemelha ao sistema Push-Back no sentido de seletividade e densidade. O tipo de palete utilizado é muito importante, visto que é o que vai determinar o bom funcionamento do sistema sem riscos de quebras, é o bom apoio dos paletes nos trilho. Coloca-se o palete numa extremidade da pista e, devido à inclinação ele vai deslizando até a oposta. Nele o primeiro palete que entra é obrigatoriamente o primeiro que sai e sua velocidade á maior que as anteriores pelo fato do operador não ter o controle sobre a velocidade dos fluxos de carga que é imposta pelos paletes e pelos rodízios.
Figura 35. Exemplo de estantes dinâmicas.
5.4.5 Cantiliver
Estrutura utilizada quando necessário o armazenamento de materiais não paletizados de maneira mais rápida e de grandes comprimentos como, por exemplo, tubos e placas de aço. A manipulação de cargas pode ser feita de forma manual quando os materiais são de pequeno peso e através de empilhadeiras em caso de maior peço.
Figura 36. Exemplo de estrutura cantiliver.
5.4.6 Armazenamento de Produtos Leves
O armazenamento de produtos leves se faz por estruturas que comportam pesos com no máximo 35 kg . Estantes comuns e de grande comprimento são as mais utilizadas, sendo esta ultima proposta para cargas de baixo peso, mas com grande volume e se encontra num nível intermediário entre as estantes comuns e o porta paletes.
5.5 Armazenamento por Empilhamento
A armazenagem por empilhamento consiste em colocar as unidades de carga em pilhas nas filas de armazenamento. É utilizada quando é necessário armazenar grandes quantidades de determinado produto e geralmente é usado em armazenamento de bebidas, alimentos e eletrodomésticos. Este envolve a utilização de grandes espaços, mas em contra partida envolvem baixos investimentos e sua rotatividade é feita pelo sistema FIFO.
5.6 Conteinerização
Os contêineres, que são meios de transporte para cargas de inportação e exportação, hoje se mostram como uma potencial forma de armazenagem de materiais. O fato é que este novo tipo de armazenagem proporciona vantagens que podem ultrapassar 20% de economia dos custos logísticos por meio da armazenagem de grandes quantidades de carga em seus 76 metros cúbicos de espaço e capacidade para comportar 22 paletes.
Qualquer produto que não exija temperaturas controladas pode ser armazenado em contêineres, além de não necessitar do uso de embalagens bem elaboradas, mantendo a integridade inicial do produto.
Os contêineres proporcionam também menor custo com manutenção de armazenagem por ficarem ao ar livre e permite a movimentação e transporte rápido tendo em vista que o material nele armazenado só é deslocado quando acondicionado e na descarga nas entregas. Vale frisar que o seu custo com a movimentação dele cheio é praticamente o mesmo que a movimentação dele vazio.
6 CONCLUSÕES
Em suma, pode-se definir a armazenagem como a guarda de matérias-primas, produtos acabados ou semi-acabados em condições adequadas para posterior utilização. A armazenagem agrega funções de recepção, descarga, carregamento, arrumação e conservação dos recursos materiais, sendo o objetivo, utilizar o espaço nas três dimensões da forma mais eficiente possível. Deve-se, portanto criar critérios de armazenamento alinhados aos objetivos da empresa, observando condições geográficas do armazém e características dos materiais armazenados. Devem-se criar sistemas de identificação dos materiais e faz-se de grande importância da ágil movimentação dos suprimentos sendo possível a utilização de máquinas e equipamentos como os paletes, empilhadeiras, pontes-rolantes e estruturas metálicas.
Conclui-se que a armazenagem procedida de forma racional, torna-se uma aliada do gestor trazendo benefícios, se refletindo em reduções de custos.
REFERÊNCIAS
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ELETROFRAN: Modelos de Empilhadeiras. Disponível em: <http://www.eletrofran.com.br/v1/mostra_catalogo.asp?cod=65>. Acesso em 07 nov. 2010.
FRANCISCHINI, G. Paulino; GURGEL, Floriano do Amaral - Administração de Materiais e do Patrimônio. 1. ed. São Paulo: Cengarge Learning, 2003.
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_11.pdf> Acesso em 11 nov. 2010.
Tipos de Containers. Disponível em: <http://www.cursosnocd.com.br/logistica/tipos-de-containers.htm>. Acesso em 07 nov. 2010.
SAUR: Acessórios para Empilhadeiras. Disponível em: <http://www.saur.com.br/principal.php?id_menu=produtos&grupo_produto=2&subgrupo_produto=6&idioma=por&title_url=Industrial&title_url_subgrupo=Acess%F3rios+Para+Empilhadeiras+%28Garras+ou+Clamps%29>. Acesso em 07 nov. 2010.
ESAB. Sinais de Advertência. Disponível em: <http://www.esab.com.br/br/por/Instrucao/biblioteca/upload/Símbolos_de_Manuseio_Advertência_e_Risco.pdf>. Acesso em 05 nov. 2010.
VIANA, João José. Administração de Materiais: Um Enfoque Prático. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
RUSSO, Clovis Pires. – Armazenagem, Controle e Distribuição. – Curitiba: Ibpex, 2009.
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